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No livro de Atos, o Espírito Santo governava a igreja e dirigia a estratégia de avanço missionário, definindo quem iria e para onde iria. A Igreja estava submissa ao Espírito e oferecia o melhor para ser investido na obra. Os discípulos eram cristãos cheios do Espírito, reconhecidos por todos pelo estilo de vida; não recuavam; estavam totalmente focados e comprometidos com a missão. Isso tudo gerava unidade e fortalecia o ânimo. Mesmo tendo desafios bem superiores à capacidade de realização daqueles irmãos e irmãs, eles não desistiam.

Esse passado se faz presente também em nossos dias. Quantos missionários e missionárias têm rejeitado tantas coisas e honras para estarem em lugares pouco vistos e frequentados, ou lugares de muita tristeza, choro e lágrimas! Dificuldades e desafios da obra missionária também existem no Rio de Janeiro. Ambientes pobres e miseráveis como nunca vi em outro lugar no Brasil ou em algumas partes do mundo. Nossa Jerusalém também tem Judéias, Samarias e confins da terra. Ainda não temos investido o nosso melhor em termos de oração, vida e recursos financeiros. Cada crente precisa entender que todos somos missionários e responsáveis para o exercício da Grande Comissão.

Ninguém, nem qualquer organização humana é capaz de produzir um avivamento. Este santo derramar do Espírito Santo é algo que só Ele pode realizar. Mas, ao estudarmos a história dos grandes avivamentos, descobrimos que há algo em comum na diversidade de todos eles, apesar de terem acontecido em meio a tantas culturas diferentes e teológicas até divergentes, a única coisa comum em todos eles, era a fome, uma santa busca de Deus que alcançou os seus ouvidos e permitiu que o derramar da graça do altíssimo se revelasse. Precisamos buscar o poderoso Deus pela fé, invocar o seu nome, pedir que nos toque com sua graça e revele a Sua glória em nós e por meio de nós! Que nestes 31 dias de oração, busquemos a face do Senhor a clamar primeiro para que ouçamos sua voz, sermos tocados pelo seu poder e termos a nossa vida transformada pelo derramar da graça do céu.

Pr. Nilton Antonio de Souza
Diretor Geral da CBC